OS DESBRAVADORES
Capítulo 44
Calfilho
Segunda Parte
Os
Caminhos do Sul
XLIV
XLIV
O velho cargueiro rangia
ruidosamente, avançando com cautela nas águas revoltas do Atlântico.
Desde que deixara o porto de Vigo, só
viajara com mar encapelado, balançando bastante, com ondas gigantescas
batendo-lhe vigorosamente no casco.
Seu nome era “Highland Chieftain”, de
bandeira inglesa. Fazia, com regularidade e há mais de dez anos, a rota entre
Southampton e Buenos Aires, transportando mercadorias diversas, originárias da
Inglaterra e alguns outros países da Europa, para a América do Sul, em especial
para o Brasil e Argentina.
Entretanto, depois do desenvolvimento
da agricultura no Brasil, principalmente a lavoura do café, passou a reservar
um andar inteiro para o transporte de imigrantes espanhóis e portugueses. Nesse
andar havia dois enormes dormitórios, um feminino, outro masculino, com mais de
trezentas camas tipo beliche em cada um. Mesmo as famílias constituídas eram
separadas nos dois dormitórios, ficando as crianças com as mães, no feminino.
Um refeitório bem grande servia as refeições em dois turnos, mas a comida era a
mesma. Os passageiros, que pagavam o correspondente a oitenta libras por pessoa
pela viagem, tinham acesso ao convés superior, onde podiam tomar sol e respirar
ar puro. Mas, não tinham áreas de lazer ou de descanso, viajando em condições
precárias de conforto e higiene, quase amontoados como gado.
Para eles, entretanto, valia a pena o
sacrifício. A grande maioria era de analfabetos ou semialfabetizados,
originários das pequenas cidades do interior da Espanha e Portugal, onde a
agricultura e a pecuária rudimentar eram o forte da economia local. As
perspectivas de melhoria de vida ali eram quase mínimas e poucos se atreviam a
deixar suas cidades em busca de centros maiores de seus próprios países, onde
as dificuldades para sobreviver seriam ainda maiores.
Além do mais, a guerra que explodira
na Europa em 1914, estava batendo nas portas de Portugal e Espanha, causando
grande desemprego e fome na população mais carente. A juventude masculina
desses países já tinha receio de ser convocada para participar do conflito
mundial que se travava de forma violenta nas terras de Alemanha, França, Itália
e países vizinhos.
Assim, muitos deles, por falta de
perspectiva de um futuro melhor em seus países ou pelo medo de serem convocados
para a guerra europeia, buscavam guarida nos países da América do Sul que lhes
ofereciam oportunidades de trabalho, principalmente na lavoura. Além, disso,
Brasil e Argentina, os dois mais procurados pelos imigrantes espanhóis,
italianos e portugueses, devido à identidade das línguas, pareciam bem
distantes de se envolverem no conflito mundial.
Como a agricultura era o elemento
mais forte da economia daqueles países sul-americanos, a necessidade de mão de
obra barata era imperiosa desde a libertação dos escravos negros no Brasil, em
1888. As grandes lavouras de café e açúcar, principalmente as duas, sofreram
uma queda brutal na produção, após perderem a mão de obra escrava. Desta forma,
a vinda de imigrantes, acostumados ao trabalho duro em seus países de origem,
era mais que bem-vinda.
Manuel Blando, mais conhecido pelo
apelido de Manolo, espanhol da Galícia, era um desses imigrantes. Natural de
uma pequena cidade do interior daquela região espanhola, filho de família
numerosa, via com tristeza o pai e a mãe lutarem impotentes para conseguir
alimentar os filhos. A pequena lavoura que exploravam mal dava para o sustento
da prole numerosa. A mãe costurava até altas horas da madrugada, tentando
ajudar a colocar algum dinheiro dentro de casa. Ele e alguns irmãos
adolescentes tentaram conseguir trabalho em diversos lugares, mas nada
conseguiram. Um biscate aqui, outro ali, no máximo uma colocação temporária em
alguma lavoura. A fome batia-lhes à porta e era com pesar e um aperto no
coração que reparava nos irmãos menores que, com olhos de súplica, imploravam
por um pedaço de pão.
Para piorar, as notícias inquietantes
da guerra próxima agora eram mais frequentes e a iminência da Espanha ser
atingida pelo conflito era mais real. Estava ele com 21 anos de idade e se seu
país entrasse na guerra, certamente seria convocado.
“Não,
não iria servir de bucha de canhão numa guerra com a qual não tinha nada a ver”
– pensava
consigo mesmo.
Seu irmão mais velho, José, o “Pepe”,
já tinha partido para o Brasil dois anos antes, logo que a guerra foi
deflagrada. Escrevera dizendo que estava trabalhando numa lavoura de café no
interior de São Paulo. Em sua carta, contava maravilhas sobre o Brasil, as
oportunidades de emprego, a tranquilidade do país, a boa acolhida que tivera.
Incentivava os irmãos a seguirem o mesmo caminho, acenando-lhes com uma
possibilidade de uma vida melhor e um futuro promissor.
Manolo, a princípio, resistiu à ideia
de afastar-se dos seus, de sua terra natal. Sentia que o pai e a mãe estavam
muito fragilizados, praticamente sem forças para suportar aquele estado de
coisas. Aguentou o quanto pôde, procurando apoiar a família naquela situação.
Mas, como a possibilidade de ser convocado para a guerra aumentasse, e não
vendo qualquer perspectiva de melhorar de vida, acabou por decidir-se. Afinal,
seria uma boca de menos para alimentar.
Assim, conseguiu juntar com
dificuldade o dinheiro para a passagem e, no dia 1º de dezembro de 1916,
embarcava no “Highland Chieftain” rumo à cidade de Santos.
No porto de Vigo, na costa ocidental
da Espanha, encontrou alguns conhecidos da região onde nascera, que também
iriam seguir para o Brasil e Argentina. Deviam estar embarcando mais de cem
espanhóis naquele porto, pois era grande o número daqueles que fugiam da fome e
da guerra.
A maioria já tinha algum parente ou
amigo no local de destino, que os ajudaria numa adaptação mais rápida na terra
distante. Já iam com uma colocação garantida numa lavoura ou num emprego
qualquer, por isso viajavam mais tranquilos. Outros, em menor número, partiam
para a aventura sem dinheiro no bolso, só com a roupa do corpo, e sem nada que
os aguardasse. Iriam tentar a sorte em países que prometiam um futuro melhor,
bastando que tivessem vontade de trabalhar, coisa que, aliás, não lhes faltava.
No Estado de São Paulo, naquela
segunda década do século XX, o maior número de imigrantes era de italianos.
Nesse Estado localizou-se a grande colônia daquele país, tanto na capital, como
nas cidades emergentes do interior. Depois, vieram os japoneses, principalmente
nas lavouras de café do interior paulista. Em menor número, os espanhóis e, por
fim, os portugueses.
No Rio de Janeiro, porto onde também
paravam os navios com imigrantes, a maioria já era de portugueses, que se
estabeleciam principalmente no comércio, em especial o de bares e restaurantes.
Logo em seguida, os espanhóis, que também se dedicavam aos restaurantes. Os
italianos por fim, em especial no ramo de distribuição de jornais e revistas.
O “Highland Chieftain”, depois de
deixar Southampton, iria fazer escalas em Vigo e Leixões, onde embarcaria o
grosso dos imigrantes espanhóis e portugueses, respectivamente. Depois,
aportaria em Funchal (alguns portugueses mais), Lanzaroti (outros espanhóis),
Dakar, Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, e o
destino final, Buenos Aires.
A escala em Dakar seria quase que
técnica, apenas para reabastecimento e descarga de algumas mercadorias
industrializadas, produtos das fábricas inglesas.
Em Recife e Salvador, desembarcariam
poucos imigrantes dos dois países, a maioria com parentes radicados nas duas
cidades do nordeste brasileiro. O grande número deles se destinava ao Rio e
Santos, principalmente para esta última.
A viagem toda, do porto de partida
(Southampton) até o de destino (Buenos Aires), demorava, em média, de 45 a 50
dias, dependendo das condições do mar e do tempo passado em cada porto com o embarque e desembarque das mercadorias e passageiros. Além do mais, com a guerra em pleno curso na Europa, a navegação em alto-mar tornava-se bem mais perigosa. Apesar de serem poucas as batalhas navais travadas na guerra de 1914, sempre havia o receio de um navio mercante ser posto a pique.
dias, dependendo das condições do mar e do tempo passado em cada porto com o embarque e desembarque das mercadorias e passageiros. Além do mais, com a guerra em pleno curso na Europa, a navegação em alto-mar tornava-se bem mais perigosa. Apesar de serem poucas as batalhas navais travadas na guerra de 1914, sempre havia o receio de um navio mercante ser posto a pique.
Embarcando em Vigo, Manolo
acomodou-se na parte superior de um beliche no enorme dormitório destinado aos
imigrantes. Na cama inferior ficou um seu conhecido da região onde nascera, de
nome Raphael. Tinham quase a mesma idade (Manolo era meses mais velho, tinham
nascido em 1895) e partiam cheios de sonhos e esperanças de encontrar um futuro
melhor na nova terra. Não eram amigos íntimos, o conhecimento era superficial,
mas, pelo menos já tinham com quem conversar durante a viagem. Manolo levava
uma mala, enquanto Raphael conduzia apenas um saco de viagem.
Raphael ofereceu:
– Você quer guardar sua mala embaixo
da minha cama? Fique à vontade.
– Obrigado – respondeu Manolo,
enquanto retirava alguns objetos pessoais de uso mais imediato de sua mala
(escova, pasta de dentes, sabonete e outras coisas). Colocou-os embaixo do
travesseiro de crina de palha.
Depois que os dois se instalaram,
deixando alguns pertences sobre as camas que lhes foram destinadas, saíram
juntos em direção ao convés. Manolo cumprimentou um ou outro conhecido da
Galícia, o mesmo fazendo Raphael em relação a alguém que reconhecia. Fora
aqueles poucos que viajavam com mulher e filhos, a maioria dos homens que
estava no alojamento era constituída de jovens espanhóis solteiros que fugiam
daqueles tempos difíceis por que passava o Velho Mundo.
Manolo ofereceu um cigarro a Raphael,
que o aceitou,
agradecendo.
agradecendo.
– Você vai para onde, Raphael? Santos
ou Rio? – perguntou.
– Rio – respondeu. – Vou trabalhar
com um cunhado, que é garçom num restaurante lá. E você? – devolveu a pergunta.
– Eu vou para Santos. Dali vou para o
interior de São Paulo trabalhar numa lavoura de café – respondeu Manolo.
– Você tem algum parente por lá?
– Tenho sim, um irmão. Mas, meu
negócio não é lavoura, não. Vou trabalhar numa delas no início, mas depois vou
tentar arranjar um trabalho naquilo que sei fazer melhor – retrucou Manolo.
– E o que é? – continuou indagando
Raphael.
– Construção. Eu sou mestre de obras,
mas aqui na Espanha não conseguia arranjar mais trabalho nessa área. Com essa
falta de dinheiro, ninguém quer saber de construir nada, de levantar uma obra.
– É verdade – retrucou Raphael. – Eu
fiz de tudo um pouco: fui carpinteiro, pedreiro, trabalhei duro na lavoura lá
minha terra, mas atualmente só conseguia um biscate aqui, outro ali. Nada de
emprego fixo, nada que me desse tranquilidade para o futuro. Ia ficar noivo,
mas desisti. E, agora, vou trabalhar de ajudante de garçom, coisa que nunca fiz
na vida.
– A gente aprende, Raphael, a gente
aprende – disse Manolo. – A necessidade faz com que a gente aprenda tudo na
vida.
– Eu queria ir é para Buenos Aires –
comentou Raphael.
– Está todo mundo dizendo que lá a qualidade de vida é melhor, as cidades da Argentina são mais evoluídas. Mas eles só estão aceitando imigrantes que tenham algum parente por lá, com emprego já definido. Além disso, haveria para a gente a facilidade da língua que é a mesma nossa. Eu e você, infelizmente, só temos parentes no Brasil.
– Está todo mundo dizendo que lá a qualidade de vida é melhor, as cidades da Argentina são mais evoluídas. Mas eles só estão aceitando imigrantes que tenham algum parente por lá, com emprego já definido. Além disso, haveria para a gente a facilidade da língua que é a mesma nossa. Eu e você, infelizmente, só temos parentes no Brasil.
– Pois para mim qualquer coisa está
bom – disse Manolo. – Desde que seja para ficar longe da miséria e da falta de
emprego lá da minha terra. Tenho pena de ter deixado meus pais e meus irmãos
naquela situação, mas para eles vai ser melhor, é menos uma boca para
alimentar. E, se eu conseguir juntar algum dinheirinho lá no Brasil, chamo logo
eles para morar comigo.
Os dois voltaram a conversar nos dias
seguintes, relembrando fatos marcantes passados na terra natal que agora ficava
para trás. Ao mesmo tempo, sonhavam com um futuro venturoso no Brasil, fazendo
mil planos para quando chegassem à terra promissora da América do Sul.
À medida que o “Highland Chieftain”
se afastava da costa europeia, a ansiedade pelo começo de uma nova vida
aumentava para os dois espanhóis. Aliás, para toda a população de imigrantes a
bordo do cargueiro inglês. E, para todos, a lembrança da terra de origem ficava
cada dia mais distante.
Depois de um dia de viagem, a parada
em Leixões, cidade portuguesa acima do Porto. Ali embarcaram perto de duzentos
portugueses, sendo que havia mais famílias do que em relação aos espanhóis.
Destinavam-se eles, em sua maioria, ao Rio de Janeiro, onde iriam trabalhar em
bares, armazéns e pequenos estabelecimentos comerciais.
Foram embarcadas várias caixas de
bacalhau e azeite, produtos típicos de Portugal, que seriam destinadas ao
Brasil e Argentina. Os imigrantes portugueses eram mais alegres e comunicativos
que os espanhóis, sempre falando alto, rindo muito e procurando sempre um
motivo para diversão.
O comandante do navio procurou
separá-los no refeitório, nos dois turnos pré-estabelecidos. Assim, ficariam
mais perto das famílias aqueles que eram casados, prevalecendo a identidade de
línguas naqueles momentos de convívio obrigatório. Mas, nos dormitórios, o
masculino e o feminino, a confusão era total. Tanto pela diferença de línguas,
como também de costumes, o que era bem marcante, apesar de serem originários de
dois países vizinhos e de origem latina. Aliás, os espanhóis tinham, entre eles
mesmos, várias distinções bem claras, dependendo da região de que eram
originários. Havia catalães, andaluzes, galegos, bascos, valencianos,
madrilenhos e outros, todos falando dialetos próprios, bem como com costumes e
músicas regionais característicos. Além de uma mal disfarçada rivalidade entre
eles. Tratavam-se com indiferença, quase com hostilidade, o mesmo acontecendo
com o tratamento dispensado aos portugueses.
Formavam-se, assim, vários grupinhos
isolados no convés, que só se reuniam nas horas de refeição e de dormir.
Naquelas ocasiões, conversavam animadamente em seus dialetos, brincavam, riam,
dançavam, divertiam-se. No refeitório e dormitório mudavam de comportamento,
isolavam-se em seus beliches, fumavam ou liam alguma coisa, aqueles poucos que
sabiam ler.
O banheiro era coletivo, o horário do
banho disputado. Por isso, vários deles deixavam de tomá-lo diariamente, só o
fazendo em dias alternados ou, até mesmo de dois em dois dias. Também era
disputado o horário para escovar os dentes pela manhã, tanto nos apertados
banheiros femininos como nos masculinos.
Por isso, apesar das línguas das duas
categorias de imigrantes serem irmãs, de origem latina, devido aos vários
dialetos utilizados, principalmente em relação aos espanhóis, em determinados
momentos ouvia-se uma mistura incompreensível de sotaques, gírias e expressões
populares. Acresça-se a isso o fato de que a tripulação era de língua inglesa,
o que mais aumentava a confusão quando procuravam falar uns com os outros.
Além de Raphael,
Manolo conversava mais frequentemente com Miguel e Antonio, dois outros galegos
como ele. Não eram originários da mesma cidade da Galícia, mas habitavam localidades próximas umas das outras,
todas elas não passando de pequenos vilarejos daquela região espanhola. Miguel,
como Manolo, iria desembarcar em Santos e também iria trabalhar na lavoura de
café, numa fazenda perto de Sorocaba. Antonio viajaria até Buenos Aires, já com
uma colocação garantida numa fábrica de couro da capital argentina.
Manolo vestia
todos os dias praticamente a mesma roupa. Calça e paletó de cor
cinza, trocando apenas a camisa e a cueca de três em três dias. Em sua mala,
não levava muita coisa mais. Umas quatro camisas, o mesmo número de cuecas,
duas ceroulas que usava para dormir, uns três pares de meia. Sapato, apenas um
par. Duas toalhas de banho, três lenços, pasta de dente, escova, pente e
sabonete. Uma garrafa de vinho tinto para presentear o irmão Pepe. Uns quatro
pacotes de cigarros baratos, seu único vício. Nada mais
Aliás, quase todos os imigrantes
levavam pouca coisa, pois não tinham muito para carregar com eles. Apenas o
essencial para sobreviverem.
Em Leixões, o cargueiro ancorou ao
largo, já que o pequeno porto não oferecia condições de atracação direta. Os
quatro espanhóis decidiram ir a terra, para espairecer um pouco, conhecer a
cidade portuguesa e comprar algumas coisas. Manolo renovou seu estoque de
cigarros, os outros adquiriram pequenas lembranças para os parentes dos portos
de destino.
– Eu nunca saí da minha cidade, para
mim tudo é novidade, principalmente conhecer outros lugares. – comentou Antonio.
– Eu também conheço muito pouco fora
de onde nasci, apenas uma cidade ou outra perto da minha. – concordou Raphael.
Passearam pelas ruas estreitas da
cidade portuguesa, tomaram um trago aqui, outro ali, tentando acostumar-se com
o sotaque da língua.
– Nem adianta ouvir muito o que eles
falam – disse Manolo. – Meu irmão escreveu dizendo que o português que eles
falam lá no Brasil é bem diferente do falado aqui em Portugal.
– É, também ouvi dizer isso. –
concordou Miguel. – Só Antonio é que não vai ter problema com língua. –
brincou.
– Mas, também já ouvi dizer que o espanhol falado em Buenos Aires é bem diferente daquele daqui da Espanha. Aliás, aqui, também se fala catalão, galego, valenciano, basco, etc...
– Mas, também já ouvi dizer que o espanhol falado em Buenos Aires é bem diferente daquele daqui da Espanha. Aliás, aqui, também se fala catalão, galego, valenciano, basco, etc...
Antonio ainda sugeriu que almoçassem
num restaurante qualquer da cidade, mas os outros acabaram não concordando.
– É melhor comer no navio, lá a
comida já está paga no preço da passagem. Assim a gente economiza um pouco mais.
– disse Raphael.
– disse Raphael.
Todos acabaram concordando. Deram
mais umas voltas pela cidade, flertaram com as jovens portuguesas, tomaram mais
uns tragos aqui e ali, e, às seis da tarde, pegaram o bote de volta para o
navio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário