sexta-feira, agosto 28, 2015

AS DUAS IRLANDAS...

 

 

 

AS DUAS IRLANDAS...

 
 
Calfilho
 
 
 
             Um dos países que mais gostei de visitar foi a Irlanda.
            Talvez tenha sido influência dos vários filmes que vi sobre o  IRA e sua luta para tornar a Irlanda independente. Realmente, a coragem dos irlandeses contra a opressão inglesa é algo que impressiona, nos faz refletir até onde vai a irracionalidade de alguns governantes que não hesitam em matar, torturar e humilhar um outro povo que só pede para ser livre. Dentre esses filmes destaco "Danny Boy" e "Em nome do pai", além de vários outros que bem retratam o que foi a luta dos irlandeses.
             A parte sul da ilha, que ocupa cinco sextos da mesma, é a República da Irlanda, também conhecida como Eire, que, depois de anos de luta contra o domínio inglês, conseguir dele libertar-se em 1922. O Ato da República da Irlanda, de 1949, proclamou a república, desvinculando-a totalmente dos laços com a Inglaterra.
            Sua capital é Dublin, a única cidade que conheço da República Irlandesa. Bonita, nem muito antiga, nem muito moderna, apresenta um movimento bastante intenso de pessoas que circulam por suas ruas, prinicipalmente na região do Temple Bar, bairro movimentado, com muitos bares e "pubs", além de vários conjuntos musicais espalhados por suas esquinas. Vale a pena fazer um "city tour" num daqueles ônibus de turismo tipo "stop and go", onde você pode parar em qualquer lugar do trajeto, conhecê-lo e depois pegar um outro ônibus para continuar o passeio.Resultado de imagem para irlanda dublin     Resultado de imagem para irlanda dublin

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            Como monumentos importantes destacam-se a estátua de James Joyce, bem no centro da cidade, além da casa onde nasceu Oscar Wilde. Outro local interessante a ser visitado é a fábrica da famosa cerveja "Guiness". A moeda circulante é o euro.
             Já na parte norte da ilha fica a Irlanda do Norte, também chamada de Ulster, que permaneceu sob o domínio inglês, fazendo parte da Common Wealth britânica. Ali, as marcas da luta do IRA são mais flagrantes, aparecendo pinturas e grafites em vários muros das casas, contando um pouco do que foi a luta contra os ingleses. A capital é Belfast, também cidade nem moderna, nem antiga, com um bom movimento de lojas e "pubs". No "city tour" que fiz, passamos pelos estaleiros onde foi construído o famoso navioTitanic. A moeda é a libra esterlina.Resultado de imagem para belfast ireland    Resultado de imagem para belfast ireland

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            Gostei mais de Dublin que Belfast.

quinta-feira, agosto 13, 2015

INGLATERRA E ESCÓCIA...


 

 

 

INGLATERRA E ESCÓCIA...



 
 
Calfilho
 
 
 
            A capital inglesa está entre as principais cidades do mundo. Apesar de não me atrair tanto como Paris, é uma visita que deve ser feita. Já estive nela por umas cinco vezes, a primeira delas em 1957, quando acabara de completar quinze anos de idade. Ali, acabei sendo o intérprete da família, graças aos meus dois anos de Cultura Inglesa. Meu pai só falava o francês e, durante os quatro dias em que ficamos em Londres, ele e o resto da família (minha mãe, meus dois irmãos e minha avó) se socorriam dos meus parcos conhecimentos da língua inglesa. Senti-me muito importante na ocasião... Mesmo assim, deu para ter uma boa noção da cidade.
                 A ela voltei em 1991, acompanhado de meu filho mais novo, o Zuza, e do meu amigo francês, Patrick Louet. Estávamos em Paris, na minha segunda viagem à Europa depois de minha aposentadoria e Patrick sugeriu irmos a Londres para uma viagem rápida de quatro dias. Aceitei de imediato o convite. Fomos de avião e, o curioso é que partimos de Paris às 11 horas e chegamos em Londres também às 11 horas, após uma hora de viagem... 
                 Lá visitamos os pontos turísticos tradicionais: Torre de Londres, Big Ben, Catedrais de St. Paul e Westminster, Museu de cera Madame Toussaud, Galeria Tate. Aí, meu inglês estava um pouco melhor (tinha feito quatro anos de Cultura Inglesa) e pudemos andar mais à vontade, pegando metrô e visitando a pé vários locais da cidade.
                    Londres, como as outras cidades da Grã Bretanha que visitei (Brighton, Oxford, Edimburgh) e mesmo as da Irlanda (Belfast e Dublin), em matéria de restaurantes, apresenta uma característica bem diferente das outras cidades europeias: dificilmente você encontrará locais para beber e comer com mesas espalhadas do lado de fora, pelas calçadas, como Paris, Roma, mesmo Lisboa. Lá, os "pubs" são localizados em ambientes fechados e o cliente tem que ir até o balcão, solicitar sua bebida e pagá-la antes de voltar para sua mesa. Se desejar comer alguma coisa, deve também dirigir-se ao balcão, fazer seu pedido após escolher seu prato num cardápio, pagar e aguardar em sua mesa que o prato de comida seja entregue. Dificilmente, mas dificilmente mesmo (talvez os restaurantes mais luxuosos), você encontrará um estabelecimento onde o garçom vá até sua mesa, ofereça-lhe o cardápio e anote seu pedido, para depois servi-lo, como estamos acostumados no Brasil e em alguns locais da Europa.
                 Fora isso, a cidade é muito movimentada, o metrô não é tão fácil de andar como o de Paris, mas, depois de alguns dias, você se familiariza com suas diversas linhas e baldeações. Há uma linha principal, a "Cercle", que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. Há também os famosos ônibus vermelhos de dois andares, mas confesso que nunca andei em nenhum deles.
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Coluna de Nelson
Coluna de Nelson
                Há uns cinco ou seis anos atrás, voltei a Londres, agora pelo Eurostar, o trem rápido que sai de hora em hora da gare du Nord, em Paris e chega em Londres em pouco mais de duas horas, na estação St. Pancrass. Hospedei-me num hotel perto dessa estação, o IBIS EUSTON, e dali pode-se caminhar até o Big Ben e a ponte de Westminster. Nessa caminhada você passa por bairros e lugares interessantes, pegando-se a Tottenham Court Road, passando pela famosa Oxford Street, pelo não menos famoso bairro de Charing Cross (repleto de "pubs", teatros e casas de espetáculos), Leicester Square, Piccadilly Circus, a Coluna de Nelson em pleno Trafalgar Square.   

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Big Ben
Yottenham Court Road
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Leicester Square









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Oxford
              Atravessando a ponte de Westminster, você poderá dar uma volta na imensa roda gigante, chamada pelos ingleses de Golden Eye.          Resultado de imagem para golden eye londres Resultado de imagem para golden eye londres
 
                    Um outro passeio que sugiro é pegar um barco de turismo junto à mesma ponte de Westminster e ir até Greenwich Village, saltando antes junto à Torre de Londres (Bridge Tower), onde poderá visitar o castelo da torre, local em que ficavam as famosas prisões dos inimigos da Coroa. ,
               Numa dessas minhas viagens a Londres peguei um trem na estação Victoria e fui até Brighton, onde passei o dia. Brighton é uma cidade no sul da Inglaterra, tem uma praia bonita e uma ponte de madeira, sobre a qual existem várias lanchonetes, lojas de souvenirs, brinquedos para crianças. Foi uma visita bem interessante. 
 
A photo of Brighton Pier & the beach by David Matthews Photography.  North Laine  Royal Pavilion
 
                      Não tenho certeza, mas parece que nos Estados Unidos da América, perto de Nova York, existe uma cidade com o mesmo nome (acho que vi um filme que falava dela). Essa cidade copia a inglesa, predominando a arquitetura da era vitoriana. Aliás, no caminho da estação de trem para a praia existe uma grande estátua da rainha Victoria.
Conheci, também num passeio de um dia, a cidade de Oxford, famosa por suas universidades. Peguei o trem na estação Paddington e a viagem não chega a durar uma hora. Lá fiz um tour num desses ônibus de turismo, com ponto em frente à estação de trem. Andei um pouco pelas ruas próximas à estação e a cidade me pareceu muito alegre, predominando a população de jovens estudantes. Mas, ali também, encontrei dificuldade para achar um restaurante, acabando por almoçar num árabe, próximo à estação de trem.
 
 
 
 
 
 












     














 



 
 
                  Fiz também uma viagem para outra cidade de que muito gostei, na Grã Bretanha: Edimburgh, na Escócia. Fui de avião, pouco mais de uma hora saindo do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Outra observação que merece ser feita: o ingresso de estrangeiros em qualquer país da Grã Bretanha é muito rigoroso, seja você chegando de trem ou avião. Há uma fiscalização rigorosa no aeroporto e nas estações de trem, além de examinar seu passaporte, perguntam quantos dias você vai ficar, pedem para ver a reserva de hotel, a passagem de volta para o país de origem. Isso não acontece na França, Itália, Portugal e mesmo Alemanha. Na Espanha ouvi dizer que eles também estão muito rigorosos quanto a isso, principalmente quanto aos brasileiros. Mas, como entrei nesse país vindo de trem de Toulouse, houve apenas uma conferência superficial de passaportes quando entramos em solo espanhol.
 

Edimburgh tem um belo castelo que vale visitar. A cidade é pequena, pode-se conhecer seus pontos principais a pé. Mesmo assim peguei um ônibus de turismo que foi até bairros mais distantes.

 
 A rua principal  é a Princess Street, próxima à estação de trem Waverley. De Edimburgh peguei um tour de um dia para visitar Inverness, mais ao norte da Escócia, onde fica o lago do famoso monstro Nessie.

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
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Oxford
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