domingo, maio 14, 2017

VIAGENS...COLÔNIA E KOBLENZ...

VIAGENS...

 COLÔNIA E KOBLENZ.

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Calfilho

           Depois de cinco dias em Berlim pegamos novamente um ICE (trem rápido alemão) e fomos para Colônia (Köln). Decidi incluir essa cidade no meu roteiro, primeiro porque está no meu caminho para Paris, cidade onde vou pegar o avião de volta para o Rio de Janeiro; depois, porque ouvi muito falar da beleza da catedral da cidade, considerada como uma das mais bonitas do mundo.
            Foram mais de quatro horas de viagem e, quando deixamos a estação principal de trens, procuramos localizar nosso hotel já reservado. Mas, logo que chegamos na praça fora da estação, do lado esquerdo lá estava ela, majestosa e imponente, como a havia visto em várias fotografias.
Catedral de Colônia

Deixamos as malas no hotel e saímos para almoçar. Já eram quase três da tarde. Logo achamos um bom restaurante, sendo que a cidade é bem diferente de Berlim: alegre, viva, muita gente na rua, principalmente em volta da Catedral. Aliás, Colônia deve ter crescido a partir da Catedral, que fica encravada na praça principal da cidade.
Visitamos seu interior que, apesar de imponente, não tem nada de extraordinário, parecido com a parte interna de várias outras catedrais que visitei.

Na manhã seguinte pegamos um trem regional que, depois de uma hora e quarenta minutos de viagem, parando em mais de 15 estações, levou-nos à cidade de Koblenz. Essa visita foi feita seguindo indicação de meu dentista que me disse ser ela muito interessante. Comprei a passagem de ida
 e volta ainda no Brasil, mas não sabia nada sobre ela.
O interessante é que a ferrovia praticamente segue ao lado do rio Reno, largo e muito longo, com várias cidades plantadas em ambas as margens.
O Reno é navegável e nele vimos várias embarcações transportando carga e alguns barcos de turismo.




Rio Reno

Chegando em Koblenz, tateamos um pouco até chegarmos ao centro da cidade. Fomos seguindo as placas que indicavam o caminho.
A cidade não é grande, mas tem um centro bastante movimentado, mesmo para um dia de sábado. Rua de pedestres, várias lojas, muita gente na rua. Como sempre muitas lanchonetes e fast-food. Alguns belos castelos e igrejas.


KOBLENZ





Voltamos a Colônia no início da tarde e fomos almoçar numa típica cervejaria alemã, ao lado da Catedral e em frente à estação de trem e nosso hotel. O time de futebol local jogava contra o Bayern Leverkusen, e tanto a estação como a cervejaria estavam cheias de torcedores uniformizados, cantando alegremente as canções do time. 



Hoje, na parte da manhã, fizemos um city-tour num ônibus de turismo. A cidade expandiu-se para outras regiões, também muito arborizadas, com muitas praça e jardins. Mas, distante da praça da Catedral, quase não vi movimento. Pode ser que sendo domingo...
Tiramos mais algumas fotos da Catedral e já estamos preparando as malas para viajarmos amanhã para Paris....

A catedral é, realmente, a atração maior da cidade. Foi quase totalmente destruída após os severos bombardeios dos aviões aliados na Segunda Guerra Mundial, mas, hoje, restaurada, compara-se em beleza arquitetônica àquelas de Milão, Estrasburgo, Chartres e São Estevão (Viena), reconhecidas mundialmente como verdadeiras obras de arte arquitetônica.
Achei Colônia mais interessante que Berlim, quase comparando-se a Hamburgo, até
 agora minha cidade alemã preferida.

VIAGENS ... BERLIM 2

VIAGENS... BERLIM 2...


Calfilho

           Nos segundo e terceiro dias em Berlim, pegamos um daqueles ônibus de turismo que fazem um city-tour pela cidade... Lógico, em cada dia, um trajeto diferente para termos uma visão mais ampla de Berlim. Esses ônibus são bem interessantes, principalmente para quem visita a cidade pela primeira vez. Deles se tem uma noção dos bairros, do movimento da população, dos monumentos e locais importantes a serem visitados com calma psteriormente.
            Por isso, de um deles descemos na Alexander Platz, tida como uma das principais praças da cidade. Grande, toda cimentada, com várias lojas de departamentos (tipo HM, CA, Saturno, etc...), muitas lanchonetes e pouquíssimos restaurantes. Entramos num deles e consegui comer um bom filé com fritas. Não me empolgou a Alexander Platz. Já vi melhores.

Alexander Platz

Nosso ponto principal de parada quando voltávamos para o hotel no fim da tarde continuava sendo a lanchonete Zanetis, onde trabalhava o garçon brasileiro, o Marcelo. Ali sentávamos um pouco, eu tomava uma taça de vinho e voltávamos para o hotel.
No quarto dia, fizemos mais uma vez o trajeto hotel/ estação de trem/ Portão de Brandenburgo, de onde acessamos a rua Unter Der Linden, que eu já havia lido ser uma das mais importantes de Berlim. Realmente, é uma avenida muito comprida e larga, bastante arborizada, com algumas lojas em ambos os lados, mas... com poucos restaurantes. Nela se encontra uma das filiais do famoso museu de cera Madame Toussaud.
Depois de vários quarteirões, quase no final da avenida, onde existem vários museus, deparamo-nos com a magnífica catedral de Berlim, muito bonita.



Catedral

Da janela de um dos ônibus do city-tour pudemos ver alguns trechos do que restou do famoso muro de Berlim.

Muro


Finalmente, no nosso último dia da cidade, depois de refazermos o trajeto a pé até a Catedral, seguimos em frente e acabamos chegando num local que achei muito interessante da janela do ônibus. Ali existem muitos restaurantes, praticamente um ao lado do outro, o local tem muito movimento, muitos turistas falando línguas diversas. Ali está a mais antiga estação de metrô de Berlim: a Hackescher Markt.


Hackescher Markt

Finalmente, uma imagem do Portão de Bradenburgo no fim da Segunda Grande Guerra

Portão de Bradenburgo, após os bombardeios.

Resumindo: achei Berlim muito bonita, com enormes jardins, bastante arborizada, largas e compridas avenidas. Mas, ainda é uma cidade em reconstrução. O povo, apesar de simpático, não me pareceu ser alegre. Todo mundo anda apressado, poucos sorrisos nos lábios. Sei lá, pode ter sido minha impressão, mas parece que a população ainda não conseguiu libertar-se do fantasma da Segunda Grande Guerra Mundial.






             
            

sexta-feira, maio 12, 2017

VIAGENS.. (Berlim)

                  VIAGENS ... BERLIM...


Calfilho
        
           Depois de quatro dias em Hamburgo, muito agradáveis por sinal, pegamos um trem para Berlim. Menos de duas horas de viagem num ICE, trem rápido, semelhante aos TGVs franceses.
           Chegamos ao hotel, ao lado da estação principal (a Hauptbahnhof), por volta de 13 e 50, aproximadamente. 
              A estação é muito grande, com várias entradas e andares. Os trens de longa distância geralmente  chegam e partem do subsolo 2 (tief). Ali existem muitas lojas de departamentos, muitas lanchonetes e praticamente só um restaurante, o Valpiano, na sobreloja, mas tipo self-service, e com um complicado sistema de atendimento. Acho que vc. tem que pegar um cartão no caixa, depois escolher o que quer comer e levar o prato para uma das várias mesas existentes no local. Não sei quem te serve bebida, pareceu-me muito semelhante a alguns restaurantes existentes no Rio, tipo comida a kilo, coisa que rejeito e passo longe só de ver.                Não comemos no Valpiano...
               Pelo menos achamos uma lanchonete com lugares para sentar e um garçon veio nos atender. Tentei pedir alguma coisa em inglês, mas ele logo disse:
      -- Falo um pouco de espanhol, mas sou brasileiro...
      Conversamos um pouco enquanto ele nos servia duas espécies de pizza e um copo de vinho.
       Era de Santa Catarina, estava na Alemanha há quatro anos. Ralava muito, doze horas diretas de trabalho, uma folga aos sábados. Disse-nos que ali, nas imediações da estação seria difícil encontrar um restaurante. Só lanchonetes, mesmo assim sem atendimento nas mesas (como em Londres, lembrei-me logo).
         Despedimo-nos e fomos andar um pouco, caminhando em direção ao Portão de Brandenburgo, que sabia ser perto dali, seguindo algumas orientações que pesquisara anteriormente.
          Realmente, após atravessarmos o Spree (o rio que corta a cidade), logo visualizamos o prédio do Reichstag, o famoso Parlamento Alemão, que foi incendiado em 1934 (por aí, não sei a data certa) a mando de Hitler, que culpou os comunistas pelo incêndio. Dessa forma, dissolvendo o Parlamento, prendendo e exilando aqueles que lhe faziam oposição, Hitler acabou chanceler alemão.

Reichstag
   
Brandenburgo

Um pouco mais à frente, à esquerda, apareceu, majestoso, o Portão de Brandenburgo, símbolo maior de Berlim.

Brandenburgo


Era domingo, por isso talvez tenha achado a cidade muito vazia, com pouco, quase nenhum movimento, fora alguns grupos de turistas perto do Portão de Brandenburgo.
Bem, esse foi nosso primeiro dia em Berlim. Ainda teríamos outros quatro pela frente. 
Voltamos para o hotel, cansados, após uma caminhada de uns quatro quilômetros.


O Spree


quinta-feira, maio 11, 2017

VIAGENS... HAMBURGO...

Viagens...




Hamburgo

Calfilho

Para os meus amigos que gostam de viajar, após assegurarmos nossa merecida (bota merecida nisso) aposentadoria, vou tentar publicar do meu celular algumas fotos da viagem que estou fazendo desde 13 de abril.
Partimos do porto de Santos (já que o Rio, inexplicavelmente, não abre seu porto para os navios de cruzeiros, cobrando taxas altíssimas), paramos em diversos outros portos (Búzios, Salvador, Fortaleza, Tenerife, Lanzaroti, Cadiz, Lisboa, Vigo, Southampton, Havre e Hamburgo, destino final). Navio muito bom, da MSC, o PREZIOSA.
Aí seguem algumas fotos, não em ordem cronológica:

Lago de Hamburgo

Desculpem-me, mas carregar as fotos pelo celular é meio complicado, pelo menos para mim. As imagens acima são de Hamburgo, belo porto e cidade alemã, onde desembarcamos do PREZIOSA dia 3 de maio. A cidade é muito bonita, limpa, com bons restaurantes e largas avenidas. O boneco da foto é o HUMMEL, símbolo da cidade, que era um carregador de água (notem os baldes) que era muito popular na época. Das cidades alemãs que conheço (Stuttgart, Augsburg, Munique e, hoje, Berlim), Hamburgo foi a que mais gostei.
Em outras publicações tentarei colocar fotos de outas cidades.