VIAGENS ... BERLIM...
Calfilho
Depois de quatro dias em Hamburgo, muito agradáveis por sinal, pegamos um trem para Berlim. Menos de duas horas de viagem num ICE, trem rápido, semelhante aos TGVs franceses.
Chegamos ao hotel, ao lado da estação principal (a Hauptbahnhof), por volta de 13 e 50, aproximadamente.
A estação é muito grande, com várias entradas e andares. Os trens de longa distância geralmente chegam e partem do subsolo 2 (tief). Ali existem muitas lojas de departamentos, muitas lanchonetes e praticamente só um restaurante, o Valpiano, na sobreloja, mas tipo self-service, e com um complicado sistema de atendimento. Acho que vc. tem que pegar um cartão no caixa, depois escolher o que quer comer e levar o prato para uma das várias mesas existentes no local. Não sei quem te serve bebida, pareceu-me muito semelhante a alguns restaurantes existentes no Rio, tipo comida a kilo, coisa que rejeito e passo longe só de ver. Não comemos no Valpiano...
Pelo menos achamos uma lanchonete com lugares para sentar e um garçon veio nos atender. Tentei pedir alguma coisa em inglês, mas ele logo disse:
-- Falo um pouco de espanhol, mas sou brasileiro...
Conversamos um pouco enquanto ele nos servia duas espécies de pizza e um copo de vinho.
Era de Santa Catarina, estava na Alemanha há quatro anos. Ralava muito, doze horas diretas de trabalho, uma folga aos sábados. Disse-nos que ali, nas imediações da estação seria difícil encontrar um restaurante. Só lanchonetes, mesmo assim sem atendimento nas mesas (como em Londres, lembrei-me logo).
Despedimo-nos e fomos andar um pouco, caminhando em direção ao Portão de Brandenburgo, que sabia ser perto dali, seguindo algumas orientações que pesquisara anteriormente.
Realmente, após atravessarmos o Spree (o rio que corta a cidade), logo visualizamos o prédio do Reichstag, o famoso Parlamento Alemão, que foi incendiado em 1934 (por aí, não sei a data certa) a mando de Hitler, que culpou os comunistas pelo incêndio. Dessa forma, dissolvendo o Parlamento, prendendo e exilando aqueles que lhe faziam oposição, Hitler acabou chanceler alemão.
Pelo menos achamos uma lanchonete com lugares para sentar e um garçon veio nos atender. Tentei pedir alguma coisa em inglês, mas ele logo disse:
-- Falo um pouco de espanhol, mas sou brasileiro...
Conversamos um pouco enquanto ele nos servia duas espécies de pizza e um copo de vinho.
Era de Santa Catarina, estava na Alemanha há quatro anos. Ralava muito, doze horas diretas de trabalho, uma folga aos sábados. Disse-nos que ali, nas imediações da estação seria difícil encontrar um restaurante. Só lanchonetes, mesmo assim sem atendimento nas mesas (como em Londres, lembrei-me logo).
Despedimo-nos e fomos andar um pouco, caminhando em direção ao Portão de Brandenburgo, que sabia ser perto dali, seguindo algumas orientações que pesquisara anteriormente.
Realmente, após atravessarmos o Spree (o rio que corta a cidade), logo visualizamos o prédio do Reichstag, o famoso Parlamento Alemão, que foi incendiado em 1934 (por aí, não sei a data certa) a mando de Hitler, que culpou os comunistas pelo incêndio. Dessa forma, dissolvendo o Parlamento, prendendo e exilando aqueles que lhe faziam oposição, Hitler acabou chanceler alemão.
Reichstag |
Brandenburgo
Um pouco mais à frente, à esquerda, apareceu, majestoso, o Portão de Brandenburgo, símbolo maior de Berlim.
Brandenburgo
Era domingo, por isso talvez tenha achado a cidade muito vazia, com pouco, quase nenhum movimento, fora alguns grupos de turistas perto do Portão de Brandenburgo.
Bem, esse foi nosso primeiro dia em Berlim. Ainda teríamos outros quatro pela frente.
Voltamos para o hotel, cansados, após uma caminhada de uns quatro quilômetros.
O Spree
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