O VÔLEI NO BRASIL
Calfilho
O
VÔLEI NO BRASIL...
Calfilho
O tempo passa, os anos se sucedem,
algumas coisas no Brasil se modificam com esse rápido
passar dos dias, meses e anos...
Lembro-me bem dos anos 50, quando o
voleibol brasileiro ainda era incipiente, dava seus primeiros passos...
Tínhamos o futebol como nosso esporte
preferido e que, mesmo com as decepções de 1950 e 1954, deu-nos o ambicionado
Campeonato Mundial de 1958...
Outro nosso grande orgulho era o
basquetebol masculino, time de craques, ganhador de vários torneios e campeonatos,
equipe de Algodão, Vlamir, Amaury, Rosa Branca, e tantos outros gênios do basquetebol
brasileiro, que nos encheram de orgulho com a conquista de Campeonatos mundiais
(não me lembro se chegaram a ganhar as Olimpíadas - pois não quero recorrer ao Google
- estou sendo apenas fiel á minha memória).
Depois, outra geração fabulosa do
nosso basquete, com Oscar Schmidt, Marcel, Gérson, Carioquinha e tantos outros
que honraram e levaram nosso time ao cume da glória nacional e internacional. A
vitória em Indianápolis, contra os Estados Unidos, a maior potência mundial do
basquete, foi épica e memorável...
No basquete feminino, ainda na década
de 50, tínhamos uma geração vitoriosa, de Marlene, Marly, Neucy (botafoguense),
Daise Miguel (cantorriense e botafoguense), que, se não foram campeãs mundiais,
muito bem representaram o basquetebol brasileiro.
Lembro-me muito bem que, ainda
adolescente, assisti algumas partidas do Campeonato Mundial de Basquete Feminino,
que teve o Ginásio do Caio Martins como uma das sedes. E, ali, tivemos o prazer
de assistir uma das mulheres mais bonitas do mundo praticar o esporte: Ludmila
Lundakóva, estrela da equipe da antiga Tcheco-Eslováquia.
Nosso basquete feminino só foi evoluir
anos depois, com a geração de Paula e Hortência. Depois, caiu, inexplicavelmente.
Em outros esportes, tivemos Adhemar
Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo. No tênis, nossa grande estrela,
Maria Esther Bueno, campeã de Wimbledon e outros grandes torneios mundiais.
Deixo Gustavo Kuerten para depois, ele, que foi um verdadeiro astro do esporte.
Entretanto, o vôlei brasileiro ainda
engatinhava. Entre os homens tivemos a geração de Bené e Borboleta, sem nenhum
outro nome de realce. Entre as mulheres, praticamente nenhuma de grande
importância no cenário mundial.
Depois, vieram a geração de prata
masculina nas Olimpíadas de Los Angeles, mais tarde as grandes seleções do
vôlei dos homens, começando com a de 1992, com a conquista do título em
Barcelona. As vitórias se sucederam.
Quanto às mulheres, elas que eram
freguesas das seleções peruana e cubana, nos anos 70, se suplantaram e, sob a
direção serena e firme do José Roberto Guimarães, passaram a conquistar títulos
mundiais e Olimpíadas. Mudando jogadoras, renovando as equipes. Que delícia ter
visto Ana Mozer, Sheila, Fabi, Fofão e tantas outras jogarem e nos deslumbrarem
e hoje, vermos Natália, Roberta, Rosamaria, Tandara e outras tantas voltarem a
ser campeães do mundo.
Parabéns, meninas, o Brasil se orgulha
de vocês...
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