quinta-feira, maio 10, 2018

DIFERENÇAS...

           

                   DIFERENÇAS...

                                             Calfilho

          Como relatou meu ex-colega de Liceu Nilo Peçanha, Jorge Carrano, na última publicação de seu ótimo blog "Generalidades especializadas" (10/05/2018), uma de suas primas foi morar em Vizeu, bela cidade de Portugal.
            E de lá, nos conta sobre a qualidade de vida que encontrou: cidades bonitas, limpas, bem conservadas, quase nenhum ou ínfimo índice de violência. Grande vantagem: lá também falam português...
           A imprensa tem noticiado ultimamente que vários brasileiros que têm ascendentes europeus, principalmente portugueses, espanhóis e italianos, têm buscado as embaixadas e consulados desses países visando ir morar e trabalhar nos mesmos. Como foi o caso da prima de Carrano, acredito.
             É lamentável que isto esteja acontecendo... Justamente o movimento inverso da primeira metade (até alguns anos mais) do século passado, quando os europeus (principalmente os nascidos em Portugal, Espanha e Itália) deixavam a terra natal e vinham para o Brasil, de mala e cuia, em busca de melhores oportunidades, de uma melhor condição de vida... Aqui estabilizavam suas vidas, a maioria casava com brasileiros ou brasileiras, a terra natal virava apenas uma longínqua lembrança...
            Entretanto, a situação do Brasil atual, onde muito pouca coisa funciona bem, como educação, saúde, economia, transportes, infraestrutura, que apresentam índices baixíssimos de qualidade, fizeram com que a vida dos brasileiros se tornasse muito difícil e sofrida. Mas, talvez a violência que hoje impera em nossas cidades, sejam as grandes, médias e até as pequenas, seja o principal motivo pelo qual muitos de nós procurem deixar o Brasil e tentem recomeçar a vida na terra de seus ancestrais.
          Não é o meu caso, pois com 76 anos de idade não tenho mais nada para recomeçar. Mesmo porque gosto muito do meu país, amo demais o meu Rio de Janeiro e a minha Niterói, cidades onde nasci e fui criado e de onde nunca pensei sair. E, porque, mesmo sem muitas esperanças, no fundo de minha alma ainda acredito que vamos dar a volta por cima e teremos um Brasil melhor no futuro. Coisa, talvez, para meu neto e descendentes.
          Mas, quem vê a triste realidade do país, onde educação e saúde não são problemas prioritários; onde cidades do interior ainda não possuem água encanada ou esgoto; onde, apesar de sua vasta extensão, não temos uma malha ferroviária que transporte rapidamente os brasileiros de uma cidade a outra; onde ainda se morre por picadas de mosquito, por diarreia e de fome; onde quadrilhas fortemente armadas assaltam bancos, explodem caixas eletrônicos,  pedestres são roubados em nossas ruas e praças,
não se pode deixar de dar razão àqueles que procuram deixar o Brasil para tentar viver num local mais adiantado e mais tranquilo.
         Conheço relativamente bem a França e a Itália, um pouco menos a Inglaterra, Espanha e Portugal. Recentemente conheci algumas cidades alemãs e austríacas. Alguns desses lugares foram praticamente arrasados nas duas grandes guerras do século passado. Mas, conseguiram se recuperar, reconstruíram suas cidades, que são quase todas ligadas entre si por trens de alta velocidade. Hoje, já nem me surpreendo mais quando entro num museu europeu e vejo várias crianças, com idade entre 5 e 8 anos, sentadas no chão em frente a um quadro ou escultura, ouvindo atentamente a explanação da professora sobre aquela obra de arte.
         Também não me surpreendo quando vejo, em plena rua de Paris, hoje, 10 de maio de 2018, uma jovem sacando calmamente dinheiro num caixa eletrônico aberto na calçada.

      Tampouco quando diviso ao meu lado um casal de idosos, aparentando ter uns 80 anos, carregando no peito, presos por uma fina fita ao pescoço, uma possante e moderna máquina fotográfica ou uma filmadora. Calmos, distraídos, conversando alegremente, aproveitando merecidamente a almejada aposentadoria.
            Enquanto isso, no meu Rio de Janeiro, nem celular mais se pode atender nas ruas...





sábado, maio 05, 2018

DORTMUND...

                   

                  DORTMUND...

                                                  Calfilho

         A última cidade alemã que ainda estou visitando nesta atual viagem é Dortmund.
         Depois de ter passado
três dias em Kiel e outros três em Hamburgo, decidi ficar mais três em Dortmund antes de seguir para Paris, meu destino final antes de voltar ao Rio de Janeiro.
         Dortmund me foi sugerida por minha fisioterapeuta que tem parentes na cidade. Por outro lado é de onde parte o trem Thalys diretamente para Paris, sem necessidade de conexão, o que muito nos facilita, já que é um transtorno para dois septuagenários a subida e descida de três malas nos trens. Trouxemos três, apesar de meus protestos. Mas, talvez fossem necessárias já que, antes, viajamos 20 dias num navio de Santos para Kiel e repetir a mesma roupa nesse longo período talvez não pegasse bem. Além de ser anti-higiênico...
    Também não conhecia Dortmund. Quando chegamos, cansados da viagem de trem desde Hamburgo (quase três horas), deixamos as malas no hotel e saímos em busca de um restaurante para almoçar. Como não conhecíamos a cidade, infelizmente, na direção em que fomos, não demos sorte: só encontramos lanchonetes tipo Macdonald's, que servem um tipo de sanduíches que não representam o que gosto de comer. Acabamos achando uma dessas lanchonetes que era italiana, onde minha mulher comeu uma pizza e eu um canelone. Mas, sem direito a vinho, pois só tinham refrigerantes. Enfim...
      Se há uma coisa que a vida me ensinou foi que nunca se deve julgar os fatos ou as pessoas pela primeira impressão.
    Po isso, voltamos ao hotel, descansamos um pouco e, depois de um banho restaurador, novamente saímos. E, aí, então, foi que conhecemos o centro da cidade, a verdadeira Dortmund. Cidade média, talvez com quatrocentos mil habitantes, com um centro muito movimentado, várias ruas de pedestres, muita gente para cima e para baixo, muita movimentação, muitos bares e restaurantes que, apesar de não serem sofisticados, satisfazem perfeitamente qualquer paladar. E, muita cerveja, muita alegria e muito Borussia Dortmund, o time de futebol local... muito legal ver grande parte da população, homens, mulheres e crianças, idosos, jovens e adultos cantando e lotando as mesas e cadeiras dos bares nas ruas e praças, todos vestindo a camisa amarela do Borussia Dortmund...            Hoje, sábado, praticamente em cada esquina do centro, havia um pequeno palco onde um conjunto musical se exibia...
       Contagiante... a mais animada cidade alemã que conheci... Em Dortmund, efetivamente, todos os fantasmas da Segunda Grande Guerra foram enterrados...
       Ainda ficamos aqui amanhã, antes de seguirmos para Paris... vamos aguardar se acontecerão novas surpresas...









quinta-feira, maio 03, 2018

KIEL...

                          KIEL...


                                                Calfilho


          Estive recentemente em Kiel, bela cidade do norte da Alemanha. Era o ponto final de uma viagem de navio que começou em Santos e passou por Salvador, Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias), Ponta Delgada (Açores), Lisboa, Vigo, Southampton, Le Havre, Zeebruge (Bélgica) e Kiel. Viagem de 20 dias, cruzando o Oceano Atlântico, passando pelo canal da Mancha e terminando no mar do Norte.
           Já conhecia algumas cidades alemãs de viagens anteriores: Stuttgart, Augsburg, Munique, Hamburgo, Berlim, Colônia e Koblenz. Apesar da dificuldade de comunicação com a língua alemã, quem fala o básico de inglês, como eu (graças aos quatro anos de Cultura Inglesa, com Mrs. Lemgruber, em Niterói), consegue se virar relativamente bem. Em quase todos os restaurantes basta pedir um "English menu", que é prontamente atendido. Os garçons, quase todos jovens, falam razoavelmente o inglês. Não se preocupem com alimentação: mesmo que não fale nada de inglês ou alemão, sempre vão encontrar um ou mais restaurantes italianos em qualquer cidade europeia...
          Nos hotéis e estações de trem, a mesma coisa. Talvez haja uma dificuldade maior em usar um táxi ou pedir uma informação na rua. Ou conseguir ler e entender o que dizem alguns cartazes espalhados pela cidade ou algumas placas indicativas de nomes de ruas ou monumentos escritas em alemão.
        As cidades são muito bonitas, principalmente as menores. Gostei muito de Augsburg, Koblenz, Colônia e, agora, Kiel. São simpáticas, agradáveis, acolhedoras. Nem parece que foram praticamente devastadas há pouco mais de 70 anos atrás. Somente vendo as fotos  dessas cidades após a Segunda Grande Guerra é que entendemos como a destruição foi quase total e a reconstrução foi rápida e eficiente. Pena que muitos monumentos e edifícios antigos, alguns ainda da Idade Média não puderam ser reconstruídos...
           Quando estive pela primeira vez na Europa, em 1957, apenas 12 anos após o fim da guerra, a Itália (principalmente) e a França ainda apresentavam os vestígios da destruição e da pobreza. O número de desabrigados e mendigos nas ruas era muito grande... Na Alemanha o quadro deveria ser pior...
          Atualmente, quase mais nada disso se vê: enquanto a França e a Itália reconstruíram suas cidades preservando e tentando manter a arquitetura de antes da guerra, a Alemanha reconstruiu praticamente tudo, mesmo que mantendo o estilo da arquitetura dos anos 30. Os prédios antigos, os destruídos, foram praticamente esquecidos, com pouquíssimas exceções...
       Kiel foi uma agradável surpresa: porto movimentado de onde partem diariamente e a todo momento vários "ferry boats" para a Dinamarca, Suécia e Noruega. Cidade de ruas largas e limpas, com um centro movimentado, com muitas lojas, barraquinhas, bares e restaurantes.
Vale a pena conhecer.












quarta-feira, maio 02, 2018

TÉCNICOS E "PROFESSORES"...

TÉCNICOS E "PROFESSORES"...




                   Calfilho





Passei a acompanhar futebol a partir de 1950, tendo escutado pelo rádio o Brasil perder a Copa do Mundo para o Uruguai, em pleno Maracanã.
Daí em diante, ou pelo rádio, ou pela televisão que então engatinhava, e mesmo levado por meu pai ao Maracanã, passei a ser um fanático torcedor do esporte. Ao mesmo tempo, no corredor do edifício em que morava na Amaral Peixoto e, depois, na rua Nilo Peçanha, no Ingá, onde residi por alguns anos, comecei a dar meus primeiros chutes na bola. Pratiquei o esporte no meu clube de infância, o Canto do Rio, nas praias das Flechas e Icaraí, no meu colégio, o Liceu Nilo Peçanha, na faculdade de Direito, no Banco do Brasil, em quase todos os campinhos de Niterói, tendo encerrado a "carreira" no "Data Venia", do Rio de Janeiro...
O futebol me encantava. Em 1950, depois da grande choradeira nacional, após a derrota na Copa do Mundo, voltamos ao nosso dia a dia: campeonato carioca, Rio São Paulo; em 1951, o Sul Americano... No Rio, o Vasco era o grande time, o consagrado "Expresso da Vitória", um timaço, base da seleção brasileira que acabara de perder a Copa do Mundo para o Uruguai. Seu técnico era o temido Flávio Costa, vulgo "Alicate" quando jogou futebol. Presunçoso, arrogante, considerava-se uma sumidade como treinador de futebol. Talvez essa autossuficiência excessiva tenha sido a maior responsável para a derrota na final para os uruguaios... Achava que foi ele quem introduziu o WM no futebol brasileiro, tática inglesa de  distribuição de jogadores em campo de jogo... Os mais antigos devem lembrar: dois jogadores na defesa (os "backs"); três no meio de campo ( os "halfs'); cinco no ataque (os dianteiros ou "forwards"). Barbosa, Augusto e Juvenal; Eli, Danilo e Bigode; Friaça, Ademir, Zizinho, Jair e Chico. Sinceramente, apesar de meus oito anos de idade na época, não entendia como um time que tinha Zizinho, Ademir, Jair e Danilo, precisava de algum técnico para lhes ensinar como jogar futebol... A comemoração antecipada do título, aliada à empáfia e arrogância do treinador, embrião dos futuros "professores", para mim, foi a principal causa da perda do título... Bastava o empate... Jogo no Maracanã, torcida de 200 mil espectadores ... e, tudo por água abaixo...
O Vasco, disparado, foi o campeão de 1950. 
Mas, em 1951, outro técnico, rival do todo poderoso Flávio Costa, surge no cenário do futebol carioca: Zezé Moreira. Elegantemente trajado, sempre usando paletó e gravata fora de campo (já prenunciando o que aconteceria no futuro dentro de campo), se disse o inventor da "marcação por zona" e, com ela, foi o campeão carioca de 1951, dirigindo o Fluminense. 
O Botafogo tinha o folclórico Gentil Cardoso como técnico, bem mais humilde que os dois outros, mas autor de frases mirabolantes para explicar como se jogava futebol. Uma delas: "A bola é feita de couro; o couro vem da vaca; a vaca vive na grama, por isso a bola também deve rolar na grama". Assim, exigia ele de seus jogadores que fizessem a bola rolar no gramado, em vez de darem chutões para o alto. Imagino a cara de espanto que deve ter feito um tal de Manuel Francisco dos Santos quando chegou ao Botafogo em 1953 e deve ter ouvido essas instruções. Isso depois de ter sido considerado como sendo um "aleijado" pelo mesmo treinador, só porque tinha as pernas tortas...
O Flamengo, que não ganhava um campeonato carioca há vários anos, contrata o paraguaio Fleitas Solich, e é tricampeão em 1953, 1954 e 1955. A escalação dos times ainda obedecia ao esquema de 1950: dois, três, cinco. Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, Índio, Benitez e Evaristo. Nesse time do tricampeonato ainda jogaram Esquerdinha, Zagallo, Dida e Babá.
Solich era pessoa simples, não gostava de inventar, não tinha ar professoral. Por isso, talvez tenha feito tanto sucesso...
Em 1957, enfim, o tão sonhado título do Botafogo, tendo como técnico improvisado o jornalista João Saldanha. Este, botafoguense doente, conseguiu extrair de seus jogadores um rendimento extraordinário, levando-os à conquista do título na memorável final contra o Fluminense, derrotado por 6 a 2, com exibições de gala de Garrincha, Didi, Nílton Santos, Paulinho Valentim e Quarentinha, entre outros. Todos sob a direção de Saldanha, com simplicidade, sem invenções...
Os grandes nomes de treinadores do passado, principalmente Flavio Costa e Zezé Moreira, depois de derrotados nas Copas de 50 e 54 à frente da seleção brasileira, perderam a credibilidade. Chegou 1958, outro ano de Copa do Mundo. Sem grandes nomes no cenário de treinadores, foi escolhido um funcionário do São Paulo para ser o técnico da seleção, por indicação do então presidente da antiga CBD: Paulo Machado de Carvalho.
E, contrariando todas as expectativas, dirigindo uma seleção que saiu do Brasil completamente desacreditada, fomos campeões do mundo na Suécia. Apesar de Feola passar quase todos os jogos sonolento à beira do gramado e só ter escalado Garrincha e Pelé no terceiro jogo, contra a Rússia, por insistência de Nílton Santos e Didi. Já jogávamos naquela época no 4-2-4 e, com Zagallo de ponta esquerda, adotamos definitivamente o 4-3-3.
São Paulo já tinha alguns treinadores reconhecidos nacionalmente, como Osvaldo Brandão, Lula e Bela Gutman, mas acabaram escolhendo Feola como treinador da seleção.
Em 1962, Brasil bicampeão mundial, sob o comando de Aymoré Moreira, irmão de Zezé Moreira e até então treinador sem muita expressão no mundo do futebol. Discreto, depois da contusão de Pelé, no início da Copa e que o impediu de jogá-la, só teve o trabalho de colocar Amarildo em seu lugar e deixar com Garrincha a responsabilidade de levar a equipe ao bicampeonato.
Achando que tudo estava certo e que não precisava nada mudar, a CBD (ou já era a CBF?), chamou de volta o sonolento Feola e entregou-lhe outra vez o comando da seleção. Bagunça total, 42 jogadores convocados, sem direção, autoconfiança, deu no que deu: Brasil eliminado no início da Copa de 66.
Mais quatro anos se passaram e antes da Copa de 1970 não sabíamos que equipe iria jogar no México. Não tínhamos técnico e a desorganização era total. 
Novamente foi chamado o jornalista João Saldanha para acertar as coisas. Com seu jeito franco e autêntico de agir, colocou para jogar os melhores em cada posição, que ficaram conhecidos como "as feras do Saldanha". Nada de táticas extravagantes, nada de pranchetas, nada de esquemas complicados: deixava livres os melhores para que eles criassem e exibissem a verdadeira escola brasileira de futebol.
O Brasil superou seus adversários nas eliminatórias, reagindo à uma situação delicada em que se encontrava na classificação. Mas, Saldanha, comunista confesso e sem papas na língua, desagradou aos militares que então governavam o país. Acabou deixando o comando da seleção, sendo substituído por Zagallo, que iniciara há pouco tempo a carreira de treinador e obtivera relativo sucesso levando o Botafogo ao bicampeonato carioca de 68/69.
Aí tem início, talvez até de forma inconsciente, a era dos "professores", nova denominação dada aos técnicos de futebol, apesar de Flavio Costa já ter ensaiado em adotá-la, lá atrás na década de 50.
Zagallo acabou aceitando que alguns dos preparadores físicos, coordenadores, observadores, auxiliares técnicos e outros membros da delegação brasileira fossem militares indicados por aqueles que governavam o Brasil. E aí surgiram os Coutinhos, os Parreiras e outros menos badalados que passaram a se autointitular "professores", que criaram uma tal de "comissão técnica", onde todas as decisões sobre escalação, treinamentos, esquemas táticos, substituições, convocações, eram tomadas em conjunto, nunca mais fruto da vontade apenas de um só. Daí porque se explica a convocação de Dario "Peito de Aço" para a seleção que foi ao México... Estranho, não?
Ainda bem que a novidade da "Comissão Técnica" não interferiu na qualidade dos jogadores que nos representaram e fomos tricampeões do mundo. 
Depois, os anos seguintes nos brindaram com uma enxurrada de "professores", todos de prancheta na mão à beira do campo, saltitando e correndo na área técnica, esbravejando, "peitando" juízes e bandeirinhas, trocando de clubes como quem troca de camisa e achando sempre que eles é que são os verdadeiros donos dos segredos do futebol... como se os jogadores, os verdadeiros donos do espetáculo, realmente estivessem entendendo o que eles pretensamente tentam "ensinar-lhes" com os rabiscos que, nervosamente fazem nas pranchetas... Assim surgiram os Luxemburgos, Scolaris, Lazarones, Muricis, Mano Menezes, Dorival Junior, Cuca, Abel, Tite... até o Dunga virou "mestre"... Ganhando verdadeiras fortunas para transmitirem seus preciosos conhecimentos...
Qualquer dia vão reivindicar que seja criado o "Dia do professor de futebol"...