TRENS EUROPEUS...
Calfilho
Fiz ontem, dia primeiro de novembro, uma viagem bastante interessante, saindo da estação ferroviária TORINO PORTA NUOVA para chegar na outra denominada VENEZIA STA. LUCIA. O trem, um dos mais modernos da Europa, foi o veloz "Flecha Branca", similar ao já famoso TGV francês. Saímos de Turim às 11hs. e 10 min. e chegamos em Veneza às 15 hs. e 40 minutos.
Paramos por alguns minutos em outras estações para desembarque e embarque de alguns passageiros. Entre elas MILANO CENTRALE, VERONA PORTA NUOVA, BRESCIA, PADOVA, VERCELLI, VICENZA, NOVARA e VENEZIA MESTRE.
A longa viagem de 4 horas e meia transcorreu muito bem. Por ter sido num domingo, nosso vagão estava relativamente vazio, sem o grande movimento de dias úteis da semana. Pudemos, assim, apreciar com bastante tranquilidade, a bela paisagem daquela região do norte da Itália, que compreende o vale do rio Pó, famoso por sua cultura de uva e produção de excelentes vinhos, passando por cidades que ficam num dos lados do lago Garda (Peschiera, Desenganio, Sirmione), até chegarmos ao Veneto, onde a beleza do mar nos encanta os olhos.
A travessia, de pouco mais de dez minutos, entre as estações de VENEZIA MESTRE e VENEZIA STA. LUCIA é simplesmente extasiante...
Os trens dos principais países europeus chegaram atualmente a um grau de qualidade e eficiência extraordinários. Velozes, pontuais, limpos e confortáveis, fazem a rápida ligação entre quase todas as cidades do continente. E, melhor ainda: normalmente, saem e deixam o viajante no centro das cidades, sendo-lhe fácil o deslocamento para outros lugares nas proximidades.
Na França, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica e mesmo na Espanha e Portugal mais recentemente, pode-se classificar o serviço ferroviário como quase impecável. Talvez, as frequentes greves dos funcionários atrapalhem um pouco o turista que planeja sua viagem com antecedência, mas, particularmente, só tive um ou dois problemas com isso, encontrando rapidamente uma segunda opção de locomoção. Apenas isso, o resto funciona como um relógio...
Dias antes, quando fui de Paris para Londres pelo Eurostar, atravessando o canal da Mancha em apenas 20 minutos, vi também como funcionam bem sincronizados os serviços ferroviários entre os dois países. E, na Grã-Bretanha, comprovei a eficiência da rede britânica quando fui e voltei, em poucas horas, de Londres para Edimburgo, na Escócia.
Enquanto isso, nós no Brasil ainda não temos nem uma ligação ferroviária entre nossas duas maiores cidades, tendo a população que entre elas se desloca diariamente, a trabalho, que enfrentar longas filas em aeroportos ultrapassados, além de sofrer com o trânsito sempre congestionado dessas cidades até chegar ao seu destino...
Pena que tínhamos uma rede ferroviária implantada em quase todo o interior do Brasil (os mais velhos devem recordar do trem entre Rio e Petrópolis e Rio e Nova Friburgo) e isso tudo foi abandonado, entregue às moscas...
Enfim, nossas rodovias são impecáveis....
Paramos por alguns minutos em outras estações para desembarque e embarque de alguns passageiros. Entre elas MILANO CENTRALE, VERONA PORTA NUOVA, BRESCIA, PADOVA, VERCELLI, VICENZA, NOVARA e VENEZIA MESTRE.
A longa viagem de 4 horas e meia transcorreu muito bem. Por ter sido num domingo, nosso vagão estava relativamente vazio, sem o grande movimento de dias úteis da semana. Pudemos, assim, apreciar com bastante tranquilidade, a bela paisagem daquela região do norte da Itália, que compreende o vale do rio Pó, famoso por sua cultura de uva e produção de excelentes vinhos, passando por cidades que ficam num dos lados do lago Garda (Peschiera, Desenganio, Sirmione), até chegarmos ao Veneto, onde a beleza do mar nos encanta os olhos.
A travessia, de pouco mais de dez minutos, entre as estações de VENEZIA MESTRE e VENEZIA STA. LUCIA é simplesmente extasiante...
Os trens dos principais países europeus chegaram atualmente a um grau de qualidade e eficiência extraordinários. Velozes, pontuais, limpos e confortáveis, fazem a rápida ligação entre quase todas as cidades do continente. E, melhor ainda: normalmente, saem e deixam o viajante no centro das cidades, sendo-lhe fácil o deslocamento para outros lugares nas proximidades.
Na França, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica e mesmo na Espanha e Portugal mais recentemente, pode-se classificar o serviço ferroviário como quase impecável. Talvez, as frequentes greves dos funcionários atrapalhem um pouco o turista que planeja sua viagem com antecedência, mas, particularmente, só tive um ou dois problemas com isso, encontrando rapidamente uma segunda opção de locomoção. Apenas isso, o resto funciona como um relógio...
Dias antes, quando fui de Paris para Londres pelo Eurostar, atravessando o canal da Mancha em apenas 20 minutos, vi também como funcionam bem sincronizados os serviços ferroviários entre os dois países. E, na Grã-Bretanha, comprovei a eficiência da rede britânica quando fui e voltei, em poucas horas, de Londres para Edimburgo, na Escócia.
Enquanto isso, nós no Brasil ainda não temos nem uma ligação ferroviária entre nossas duas maiores cidades, tendo a população que entre elas se desloca diariamente, a trabalho, que enfrentar longas filas em aeroportos ultrapassados, além de sofrer com o trânsito sempre congestionado dessas cidades até chegar ao seu destino...
Pena que tínhamos uma rede ferroviária implantada em quase todo o interior do Brasil (os mais velhos devem recordar do trem entre Rio e Petrópolis e Rio e Nova Friburgo) e isso tudo foi abandonado, entregue às moscas...
Enfim, nossas rodovias são impecáveis....
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