A ESPANHA EM POUCOS DIAS...
Primeira Parte
BARCELONA
Calfilho
Visitei a Espanha de forma mais completa apenas uma vez. Apesar de ser neto de espanhol, nunca tive muita atração pelo país. Sempre preferi a França, não sei explicar o motivo, talvez a forte influência de meu pai.
Mas, já estando mais habituado com os transportes da Europa, principalmente o trem, depois de conhecer relativamente bem a França e a Itália, decidi aumentar meu campo de visitas europeias, entrando agora na península ibérica.
Em 2001 ou 2002, não me recordo ao certo, viajei para a Espanha e Portugal. Cheguei em Paris (como sempre), ali fiquei por alguns dias, partindo depois para Toulouse onde pernoitei por umas três noites.
Mas, já estando mais habituado com os transportes da Europa, principalmente o trem, depois de conhecer relativamente bem a França e a Itália, decidi aumentar meu campo de visitas europeias, entrando agora na península ibérica.
Em 2001 ou 2002, não me recordo ao certo, viajei para a Espanha e Portugal. Cheguei em Paris (como sempre), ali fiquei por alguns dias, partindo depois para Toulouse onde pernoitei por umas três noites.
Dali peguei um trem que me levou a Barcelona. Já tinha estado na cidade na viagem de 1957, quando tinha 14 anos de idade. Lembrava-me de pouca coisa da mesma, que fora apenas uma escala do navio que nos levou a Nápoles.
Mas, do pouco que me lembrava, vi logo que sofrera profundas modificações. O porto não era mais no lugar de 1957, em frente às Ramblas, principal avenida da cidade, que havia perdido um pouco da importância antiga, tendo em vista a modernização de Barcelona após as Olímpiadas de 1992. Devo ter sentido também uma grande diferença porque em 1957 passei por lá no inverno (em fevereiro) e agora era maio, plena primavera.
Ficamos num hotel perto do centro, dando para ir a pé até as Ramblas. A larga rua de pedestres, com barraquinhas, bares e restaurantes preenchendo seus dois lados, continuava com o movimento efervescente daquela época, principal passarela dos habitantes da cidade e da multidão de turistas que por ela desfilam diariamente. Ela deve ter (não sei ao certo) uns 500 metros de extensão, tendo numa das extremidades a Praça Catalunha e, na outra, junto ao antigo porto, o monumento a Cristóvão Colombo.
As Ramblas são um dos principais cartões postais da bela cidade.
Subindo por ela, a partir do Monumento a Colombo, à direita, vamos chegar à parte mais antiga da cidade, o bairro judeu. Ali se encontra a catedral de Barcelona, prédio muito bonito, por sinal.
Mas, a igreja mais visitada, e ainda não concluída após vários anos de construção, é a Sagrada Família. Considerada a obra principal do arquiteto catalão Antonio GAUDI, a visão que dela se tem é realmente impressionante, de grandiosidade, de imensidão. A visita é obrigatória.
Para conhecer um pouco mais de Barcelona e, com pouco tempo disponível, sugiro pegar um daqueles ônibus de turismo que fazem o city tour das cidades mais badaladas (aqueles em que você pode descer em qualquer das estações, visitar o local e depois pegar um outro ônibus da mesma linha, continuando o passeio). Esses ônibus te levarão até o estádio Camp Nou e a Montjuich, que é o bairro remodelado para as Olimpíadas de 1992.
A cidade possui um serviço de metrô razoável, fácil de nele trafegar. Muito se falou e ainda se fala do temperamento do povo catalão, que, volta e meia, tenta tornar-se independente do resto da Espanha, como os habitantes do país basco, ao norte do país. Eles são muito radicais no amor à cidade, falam um dialeto praticamente só deles (o catalão), procuram manter vivos os costumes de seus antepassados.
Voltei a Barcelona algumas vezes posteriormente, mas sempre em escalas de navio que me levavam ou me traziam para ou da Europa.
A visita vale a pena.
Ficamos num hotel perto do centro, dando para ir a pé até as Ramblas. A larga rua de pedestres, com barraquinhas, bares e restaurantes preenchendo seus dois lados, continuava com o movimento efervescente daquela época, principal passarela dos habitantes da cidade e da multidão de turistas que por ela desfilam diariamente. Ela deve ter (não sei ao certo) uns 500 metros de extensão, tendo numa das extremidades a Praça Catalunha e, na outra, junto ao antigo porto, o monumento a Cristóvão Colombo.
As Ramblas são um dos principais cartões postais da bela cidade.
Subindo por ela, a partir do Monumento a Colombo, à direita, vamos chegar à parte mais antiga da cidade, o bairro judeu. Ali se encontra a catedral de Barcelona, prédio muito bonito, por sinal.
Mas, a igreja mais visitada, e ainda não concluída após vários anos de construção, é a Sagrada Família. Considerada a obra principal do arquiteto catalão Antonio GAUDI, a visão que dela se tem é realmente impressionante, de grandiosidade, de imensidão. A visita é obrigatória.
Para conhecer um pouco mais de Barcelona e, com pouco tempo disponível, sugiro pegar um daqueles ônibus de turismo que fazem o city tour das cidades mais badaladas (aqueles em que você pode descer em qualquer das estações, visitar o local e depois pegar um outro ônibus da mesma linha, continuando o passeio). Esses ônibus te levarão até o estádio Camp Nou e a Montjuich, que é o bairro remodelado para as Olimpíadas de 1992.
A cidade possui um serviço de metrô razoável, fácil de nele trafegar. Muito se falou e ainda se fala do temperamento do povo catalão, que, volta e meia, tenta tornar-se independente do resto da Espanha, como os habitantes do país basco, ao norte do país. Eles são muito radicais no amor à cidade, falam um dialeto praticamente só deles (o catalão), procuram manter vivos os costumes de seus antepassados.
Voltei a Barcelona algumas vezes posteriormente, mas sempre em escalas de navio que me levavam ou me traziam para ou da Europa.
A visita vale a pena.
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